terça-feira, 27 de dezembro de 2011




ÁREA DO JERÔNIMO FRAGA AGORA JOGA COM A ESPECULAÇÃO

     Área do estádio Jerônimo Ferreira Fraga (lar da Associação Esportiva Jataiense), no centro de Jataí, foi arrematada em leilão com a proposta de se construir um empreendimento comercial ou conjunto de residências populares. Passados mais de três anos da batida do martelo, ainda espera os investimentos do arrematante.

     Veja uma matéria do site da Câmara Municipal, de 26 de junho de 2009, falando de uma audiência pública sobre o assunto:

     "Com a presença de vários ex-presidentes e diretores, advogados, sócios e torcedores, foi realizada na noite de 25 de junho de 2009, no plenário da Câmara Municipal de Jataí, uma audiência pública para esclarecer detalhes sobre a venda em leilão da área que abrigava o estádio e a sede da Associação Esportiva Jataiense.

     Proposta pelo presidente do legislativo municipal, Gênio Eurípedes, a reunião também serviu para que fossem discutidas a atual situação do clube e as perspectivas para o futuro. Este ano, a Raposa do Sudoeste foi rebaixada para a Segunda Divisão do Campeonato Goiano e continua às voltas com dívidas.

     O vice-presidente da Jataiense, Paulo Duarte, e Simone Oliveira Gomes, advogada do arrematador da área, Bordon Silva Silvério, informaram que o valor pago em leilão foi de R$ 1,210 milhão, ou seja, setenta por cento do valor da avaliação judicial.

     Desse total, segundo Paulo Duarte, R$ 930 mil foram usados para quitar dívidas trabalhistas. Os outros R$ 280 mil foram repassados, a título de usucapião, à família que morou por décadas na área da entidade. Esse número foi contestado pela advogada. De acordo com ela, esses R$ 280 mil incluem recursos repassados à família voluntariamente por Bordon Silvério.

     O atual presidente da Jataiense, Ayalan Borges, revelou que o clube ainda deve R$ 1 milhão – R$ 600 mil de FGTS e R$ 400 mil ao INSS. Por não ter certidões negativas de quitação de débitos, a Raposa ainda não recebeu da prefeitura de Jataí R$ 110 mil para pagar a última folha referente ao Campeonato Goiano deste ano. Ayalan informou ainda que o clube deve R$ 150 mil relativos a ações trabalhistas.

     Dono da Ideal Construtora e da empresa Planahp, o empresário Bordon Silva Silvério já possuía dois empreendimentos imobiliários em Jataí – os loteamentos Morada do Sol e Primavera – antes de se interessar na área da Jataiense. “Ele acreditou no potencial da cidade, gostou do que viu e resolveu investir mais”, relatou Simone Gomes. Silvério entrou no 13º leilão e acabou arrematando o terreno no 14º.

     Com a finalização, no mês passado, do acordo com a família que morava na Jataiense, o empresário, cujas empresas têm sede em Unaí-MG, passará para a próxima etapa do projeto para utilização da área. Em breve será iniciada no local a construção de um centro comercial e residencial".







6 comentários:

  1. A verdade tem que ser dita. A matéria disse bem ao questionar o abandono e a falta de investimento no estádio da Jataiense, a velha Raposa do Sudoeste, palco do time de maior paixão em Jataí. Cadê os responsáveis pelo negócio?? Onde está o poder público?

    ResponderExcluir
  2. Se foi esse tal de Bordon Silvério quem ficou com a área da Raposa, como é que a gente não vê ele e nem ouve falar sobre ele aqui em Jataí?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sr. Bordon uma das pessoas mais sérias desse País, logo vamos fazer um grande lançamento e estaremos a disposição de todos para esclarecimentos,ok
      Att.
      Equipe Grupo Bordon

      Excluir
  3. Primeiro: foi vendida em 2008
    Segundo: em 2007 teve uma reunião na Jataiense,onde foi combinado de lotear a area e vender os lotes,35 terrenos dariam no local,ai vc imagina qto vale um terreno ali,foi combinado o pagamento das dividas,e a sobra do dinheiro,construiria uma sede fora do centro da cidade!mas não sei pq,preferiram vender a preço de BANANA!!

    ResponderExcluir
  4. Pois eu digo do porque foi negócio a preço de BANANA: o motivo é que os diretores do clube nunca se preocuparam em ajudar no patromônio. Só em dar time para a torcida. Se houve um mínino de boa vontade eles teriam sentado com o prefeito, com os vereadores, com os torcedores mais proximos e buscado um saida para o clube pagar suas dívidas trabalhistas, ter um terreno para começar a construir sua nova sede e não ficar a ver navios como ficou. A culpa é dessas rádios que ficam só incentivando times de verão.

    ResponderExcluir
  5. O "caso hospital regional", também caminha para o mesmo desfecho, ou seja, será leiloado a preço de BANANA, e a área, assim como a da jataiense, ficará décadas no abandono visando apenas a especulação imobiliária.

    ResponderExcluir