domingo, 17 de maio de 2015

1º JATAÍ FIGHT DE MMA


    Domingo, 17/05/2015

   Também pode se considerar de "tirando o atraso". O 1º Jataí Fight, orgulhosamente anunciado pelos organizadores como "o primeiro evento de MMA de Jataí" chegou, de fato, para tirar o atraso da cidade em termos de promoções de lutas de Artes Marciais Mistas - nesse ponto não deve se considerar a promoção do primeiro K1 de Jataí promovido pelo lutador veterano Welington ALVES , o "Pastor", em 26 de outubro de 2013 no ginásio Vilelão. Esse esporte que no Brasil só perde para o futebol em termos de bilheteria já vem sendo realizado há algum tempo na cidade vizinha, Rio Verde; mas, só agora resolveu ser encapado de vez na chamada "Cidade-Abelha". O 1º Jataí Fight começou às 21h52min do sábado, 16 e terminou à 0h57min do domingo, 17 de maio de 2015. Isso mesmo, varou a madrugada. O local foi o salão social do clube do Sindicato dos Servidores Públicos Municiais-SINDSEMUJ, ou, simplesmente, Sind Clube Beira da Mata (Sind Jataí). Ali foi armado o octógono (sem plataforma), a mesa de jurados, os vestiários e 300 cadeiras para o público. E como forma de marcar o importante acontecimento, a equipe empreendedora e organizadora, de sugestivo nome TSL (Teste Seus Limites), promoveu cinco lutas de tirar o fôlego, sendo quatro amadoras e uma profissional. Tudo intercalado com apresentações de rap (grupo Maioia) e sorteios de brindes. O responsável geral pela promoção foi o animado e coordenado professor Franklin KONG da academia Senshi e responsável pela equipe de competição TSL. Mas essa foi a boa notícia. A má notícia para a turma local é que Jataí, na grade do MMA, continua, segundo o termo popular, "tomando taca" de Rio Verde.

   Cinco lutas marcaram o 1º Jataí Fight
   
   Primeiramente, as lutas não podiam começar sem a presença de uma ambulância e ficou-se aguardando até o corpo de bombeiros chegar. Às 21h52min, o locutor iniciou a apresentação chamando as garotas do octógono, bem como o árbitro das lutas, Pauliano Rocha (de Rio Verde) e anunciando os jurados, o cronometrista e o enfermeiro responsável pelo atendimento aos lutadores. Em seguida, abriu-se com a primeira exibição do grupo de rap Maioia. Na sequência, cercado de expectativa, veio a primeira luta amadora da noite, anunciada como sendo da categoria LEVE, entre o adolescente Marcelo "O LOBO", 16 anos (assistido por seu pai), e o "homem feito" Lucemar "DENDÊ", ambos são lutadores de Jataí, sendo que Marcelo, de 66 kg e 1,62m, é da equipe TSL e praticante de taekwon-do, jiu jitsu e MMA enquanto que Lucemar, de 1,70kg, 1,69m, é lutador avulso e praticante de capoeira, jiu jitsu e muay thai. A luta, de início acirrado, foi definida ainda no primeiro round. Toda na trocação ou striking em pé (socos e chutes pra lá e pra cá). O jovem LOBO lutou com valentia e estava até levando a melhor no quesito de pontuação, mas não resistiu a uma sequência de fortes socos limpos (socos sem defesa) de DENDÊ e acabou nocauteado ainda em pé. Assim, luta foi definida por KO (nocaute) em favor de Lucemar Souza Freitas, o DENDÊ. 
   A segunda luta, também amadora, foi da categoria FEMININA: Sílvia, a "FÊNIX" (equipe TSL) e Taís, a "NEGA" (avulsa), ambas também de própria cidade, fizeram uma disputa de muitos murros e clinchs (agarrões ao estilo boxe ou muay thai) com fartas joelhadas. Foi um combate levado até o terceiro round e onde as duas passaram a maior parte do tempo agarradas junto à grade, com a FÊNIX tentando a derrubada para levar para o solo (jiu jitsu) e a NEGA castigando com socos na linha da desprotegida cintura. A FÊNIX teve quase toda a barulhenta torcida a seu favor, mas, no final, a vitória foi dada à contundente Taís NEGA por pontos.
   A terceira luta, amadora, foi a mais emocionante. Willian, o "CASCA DURA", da equipe TSL de Jataí e Walisson, o "BOMBINHA", da academia do Paulistênio Rocha (o árbitro) de Rio Verde, fizeram outro confronto da categoria LEVE. CASCA DURA, com 1,67 m e 67 kg, é praticante de capoeira, jiu jitsu e MMA. Na verdade, pode se dizer que ele é um artista, pois, só seu estilo de sair do vestiário, fazer a conferência e depois entrar no octógono embalado pelo som da capoeira em São Bento Grande (toque rápido), já é um espetáculo à parte e vale o ingresso. O público local - também tinha uma caravana vinda de Rio Verde - ovacionou e mostrou para qual lado estava torcendo.  

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