Durante a audiência, o debate ficou travado na questão de preços altos e abates clandestinos
(foto: Hélio Domingos/CMJ)
COMISSÃO VAI BUSCAR CONSENSO ENTRE FRIGORÍFICO E AÇOUGUEIROS
A audiência pública realizada no último dia 10 de maio, na Câmara Municipal de Jataí, reuniu representantes do frigorífico Abelha e donos de açougue, que divergem principalmente em relação às taxas de abate de animais cobrada pela empresa. O presidente da Câmara, Geovaci Peres, e a vereadora Vilma Feitosa, presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária do legislativo municipal, comunicaram que a comissão, ao lado do executivo municipal, vai trabalhar para que as duas partes cheguem a um acordo. Os açougueiros reclamam dos R$ 50,00 cobrados pelo frigorífico, pelo abate de cada porco. No caso dos bovinos, a empresa também cobra R$ 50,00, além de ficar com os subprodutos. Segundo eles, cidades vizinhas estão praticando um preço bem menor. Valores tão altos, alertam os comerciantes, acabam levando alguns a recorrerem a abates clandestinos. Também houve reclamações quanto ao armazenamento da carne na câmara frigorífica. Representando o frigorífico, o advogado Clarismundo Neto alegou que a empresa tem muitas obrigações, impostos, passa por inspeções e segue normas técnicas. “É fácil abater em outras cidades e trazer sem refrigeração adequada, com isenção”, declarou. “Maiores custos referem-se aos impostos”. O gerente da Agrodefesa Regional, Paulo Roberto de Souza, afirmou que os abates clandestino são inaceitáveis. “Os animais irão para aterros sanitários e açougues serão multados. Não gostaríamos de chegar a isso”, alertou. (Francisco Cabral)
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