Baseado na grande repercussão que o caso teve, o Blog Alvo Notícias lançou a pergunta: “ORITON E ADINALVA: POR QUE ELES TINHAM QUE MORRER?”
ANÁLISE SOBRE AS POSSIBILIDADES DO CRIME
Como a polícia raciocina sobre o crime para se chegar a seu autor (ou autores)
1) TENTATIVA DE ASSALTO COM SEQUESTRO RELÂMPAGO
As marcas e sinais de tortura nos corpos das vítimas passam a impressão de que ambos (principalmente o empresário Oriton) foram torturados para que confessassem algo como algum segredo muito bem guardado ou alguma informação muito importante. Em caso de seqüestro relâmpago e tentativa de assalto só justificaria uma tortura se o empresário se recusasse a colaborar com os assaltantes. A polícia já descartou o crime como sendo de latrocínio (roubo seguido de morte) e acredita em execução (crime premeditado).
2) CRIME PASSIONAL
As marcas de tortura no corpo de Oriton mostram a crueldade e o sangue frio dos criminosos. No local foram encontrados uma corda a uma faca. Seu cadáver estava ao pé de uma árvore com uma marca de corte no pescoço feito com objeto cortante. O fato dos dois corpos terem sido encontrados nus (Oriton estava seminu) e com marca de um tiro na cabeça (em Oriton foi disparado na testa e em Adinalva na face) demonstra humilhação das vítimas, segundo análise policial. Assim, em caso de crime passional, o mesmo foi executado com sentimento de vingança e de punição. A policia também trabalhou na hipótese da cena do crime ter sido montada (com a moto da secretária tendo sido levada na caminhonete). Entretanto o local do crime se apresentava pisoteado e com mato macerado como se pessoas tivessem praticado alguma ação alí.
A polícia ouviu tanto o marido de Adinalva quanto a esposa de Oriton e tirou suas conclusões sobre a situação de ambos. Onério, o marido da secretária, foi considerado como, praticamente, um insuspeito. Para os investigadores ele não demonstra capacidade de formular tal barbaridade. O próprio Onério declarou a reportagem que mantinha um clima de hormonia com sua esposa e que acredita, totalmente, em sua fidelidade.
A polícia ouviu tanto o marido de Adinalva quanto a esposa de Oriton e tirou suas conclusões sobre a situação de ambos. Onério, o marido da secretária, foi considerado como, praticamente, um insuspeito. Para os investigadores ele não demonstra capacidade de formular tal barbaridade. O próprio Onério declarou a reportagem que mantinha um clima de hormonia com sua esposa e que acredita, totalmente, em sua fidelidade.
3) ACERTO DE CONTAS COM O SUBMUNDO
O crime também leva para suspeita de ação do submundo da criminalidade.
Oriton poderia estar usando os serviços da secretária para uma espécie de contabilidade e, ao irem de encontro a seus algozes, foram executados por não cumprirem com a parte que lhes cabia.
LINHA DE RACIOCÍNIO:
1- Oriton era empresário (o que leva a problemas financeiros e com os negócios);
2- Crimes de execução acontecem com freqüência;
3- há um antigo ditado popular que diz que toda questão envolve “BARRA DE OURO (dinheiro) OU BARRA DE SAIA (mulher) OU BARRA DE COBRE (terra)”.
4- Hoje em dia acrescenta-se mais um tipo de problema na questão: O TÓXICO.
ESPECULAÇÕES SOBRE O CRIME:
1- Oriton e Adinalva poderiam estar juntos em algum fato, fizeram compromisso e não resolveram;
2- Oriton poderia estar envolvido em algum esquema obscuro e Adinalva estava junto na hora e no local errado e foi executada como queima de arquivo;
3- Oriton e Adinalva mantinham um caso amoroso e foram executados por vingança de um dos seus cônjuges;
4- Oriton e Adinalva foram vítimas de assaltantes de passagem pela cidade;
5- Oriton e Adinalva foram vítimas de queima de arquivo.
Mesmo com toda essa linha de raciocínio, a polícia deixa claro que só trabalha e tem condições de investigar a partir de informações.
INVESTIGAÇÃO
O caso começou a ser apurado pela Polícia Civil de Jataí e passou para a DEIC (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) em Goiânia. Houve críticas a essa transferência pelo fato da delegacia investigadora estar a 320 km do local investigado.
Mesmo com toda essa linha de raciocínio, a polícia deixa claro que só trabalha e tem condições de investigar a partir de informações.
INVESTIGAÇÃO
O caso começou a ser apurado pela Polícia Civil de Jataí e passou para a DEIC (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) em Goiânia. Houve críticas a essa transferência pelo fato da delegacia investigadora estar a 320 km do local investigado.
Reportagem: Sérgio Torres
Fotos: repórter policial Valdison Borges (publicadas, originalmente, no site da Rádio Difusora de Jataí)